No dia 23/05/2013, o Ministério da Saúde lançou
consulta pública para incluir na rede de atendimento oncológico do Sistema
Único de Saúde (SUS) a chamada quimioterapia adjuvante, terapia que consiste no
uso do Interferona, um medicamento aplicado por injeção, que ajuda o organismo
a reagir contra o melanoma cutâneo, tipo raro de câncer de pele.
O câncer de pele é o mais frequente no Brasil e
corresponde a 25% de todos os tumores malignos registrados no País. A
estimativa é que até o final do ano 500 mil novos casos sejam diagnosticados. O
câncer de pele é dividido em dois tipos: melanoma e não melanoma.
O
primeiro é o mais agressivo, uma lesão preta, que vai se desenvolver, se
transformar e produzir metástases (alastramento da doença). Pode ser um câncer
fatal, ao contrário da maioria dos cânceres de pele não melanoma, que são os
tumores com poder de destruição local muito grande e não levam ao óbito.
Segundo o chefe da Seção de Dermatologia do
Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), Dolival Lobão,
qualquer ferimento que a pessoa tem na pele que não fecha no prazo de até 15
dias é uma lesão. “Esse ferimento suspeito pode se tornar um câncer não
melanoma. Mas se qualquer pinta, ou aquelas pintinhas escuras que algumas
pessoas já nascem com ela, começam a se desenvolver, elas são suspeitas de
melanoma. Por isso, é muito importante que a pessoa procure um dermatologista
para analisar essas manchas”, reforça.
O câncer de pele pode ser ocasionado pela
pré-disposição genética. “Agora o que vem induzir essa pré-disposição são as
exposições solares. A exposição solar é o principal fator que leva ao câncer de
pele”, destaca Lobão. Assim, a forma mais eficaz de prevenir a doença é fugir
do sol. “O filtro solar é uma grande arma, podemos nos prevenir também com
roupas adequadas. Já existem determinadas roupas confeccionadas junto com o
protetor. O uso de bonés e chapéus também é indicado. O contato direto com sol
tem que ser evitado principalmente pelas pessoas que têm a pele muito clara”,
explica o dermatologista.
Ele lembra, ainda, que a presença do sol
independe da temperatura. Ou seja, o uso do protetor tem de ser diário, mesmo
se o tempo estiver nublado e com chuva. “Atualmente, a incidência do câncer de
pele é maior do que anos anteriores. Na estratosfera, temos a camada de ozônio
e, como sabemos, essa camada está sendo destruída pela poluição. E com isso os
raios ultravioletas penetram na nossa pele sem nenhum tipo de filtro. Daí a
necessidade de usar o filtro solar”, destaca.
É importante explicar que os raios solares são
divididos em raios ultravioletas A e B. O A causa envelhecimento e o B causa
câncer. O A é encontrado de 7h da manhã às 7h da noite na mesma intensidade. O
B é mais forte por voltas das 12h. “Então a indicação de tomar sol até às 10h
da manhã e depois das 17h pode evitar o câncer, mas não o envelhecimento”,
ressalta Dolival Lobão.
O tratamento para o câncer de pele é basicamente
cirúrgico. Mas já existem outras modalidades
terapêuticas não-agressivas e não-cirúrgicas, indicadas para cânceres
iniciais. O SUS oferece todo tipo de tratamento contra o câncer de pele
gratuitamente.
Espero que tenham gostado!!!
Bjs e ate amanhã!
Cheyenne D’ Castro
Nenhum comentário:
Postar um comentário